terça-feira, 31 de julho de 2012

Como chegar em Cruz das Almas - UFRB


Companheirada,

Aqui vão algumas instruções de como chegar na cidade e na universidade por diferentes vias!

[O CONEA acontecerá no campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Rua Rui Barbosa, 710 - Centro - Cruz das Almas/BA - 44.380-000 - (75) 3621-2350]

Como chegar em Cruz das Almas?


Ônibus:


Um via é para quem vem da região sul, sudeste, sudoeste, que chegarão através da BR 101 direção sul/norte. A outra via é pela cidade de Feira de Santana onde se deve localizar a BR 101 direção norte/sul.

Chegando em Cruz das Almas siga as placas indicando Escola de Agronomia ou UFRB.

Por conta própria - Escala em Salvador:

1- AEROPORTO:
1.1- perguntar aos fiscais como sair do aeroporto e chegar ao ponto de ônibus para rodoviária;
1.2- pegar um taxi para rodoviária que custa em torno de 50 reais ou um ônibus circular com indicação Iguatemi ou Rodoviária que custa 2,80;
1.3- chegado na rodoviária procurar o guichê da Viação RD ou Camurugipe, que fazem a linha Salvador-Cruz das Almas e custa 23 reias (estas companhias são as que costumam realizar as viagens em horários mais frenquentes, mas existem Companhias como Santana e Aguia Branca que também realizam);
1.4- chegando na rodoviária de Cruz tem a opção de taxi (8 reais), mototaxi (3 reias) ou a pé (um pouco de suor!) para chegar na UFRB. 



2- RODOVIÁRIA:
Siga as instruções 1.3 e 1.4 (do ponto anterior)



Por conta própria - Escala em Feira de Santana: 


1- RODOVIÁRIA:
1.1- Chegando na rodoviária procurar o guichê da Viação Santana, que faz a linha Feira de Santana-Cruz das Almas em horários frenquentes e custa 11 reias. (A Viação Águia Branca é outra opção);

1.2- Siga as instruções 1.3 e 1.4 (do primeiro ponto da escala por Salvador).




Qualquer dúvida: 

(75) 9977-3853 Santiago [Vivo] 
(71) 9243-9054 Rafael [TIM]

AXÉ!



segunda-feira, 30 de julho de 2012

Reajuste no Preço das Inscrições do 55º CONEA

Companheirada,


conforme publicamos tempos atrás as inscrições custarão 50,00 até dia 30/07.
A Partir do dia 31/07 as inscrições à R$50,00 só serão aceitas com comprovante de depósito de até dia 30/07.
Comprovantes de depósito do dia 31/07 à 11/08 devem valer R$70,00.
A partir do dia 12/08 e durante o CONEA as inscrições serão R$90,00


Lembrando que este valor garante a alimentação (café, almoço e janta) e o alojamento durante os 9 dias de congresso, ótimos espaços/palestras/painéis/oficinas. E lindas Culturais!!!


Att,
Comissão Organizadora


AXÉ!!!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Instruções Para o 55º CONEA

Companheirada

            Estamos com algumas dificuldades de encaminhamentos por conta da Greve na Educação. Mas estamos fazendo de tudo para garantir um lindo CONEA. Temos garantia de um local de alojamento pela Reitoria, que tem sido nossa parceira nessa construção. Serão salas de aula ou outras estruturas que temos na Universidade caso as aulas tenham voltado.

Então tragam:
·         Colchão Inflável, Colchonete ou Saco de Dormir e roupa de cama;
·   Roupas leves e Agasalho (Estamos no Nordeste, mas pode fazer um friozinho durante a noite);
·         O Velho Kit Militante (Prato, Talheres, Canecas);
·         Kit de Higiene Pessoal (Sabonetes, Shampoo, Toalhas, etc...);
·         Remédio de Uso Pessoal;
·         Protetor Solar para atividades ao ar livre;
·         Barraca caso haja necessidade de acampar;
·         Materiais de ornamentação (Bandeiras, etc...);
·         Materiais Característicos de suas culturas locais;
·         Instrumentos Musicais, Alegria e Muita Animação!!!

Axé!

Últimos dias de inscrição por 50 reais


Companheirada!

Aproveitem os últimos dias de inscrição do nosso CONEA por 50 reais!
Esse valor "promocional" vai até dia 30 deste mês e a partir do dia 31 as inscrições já estarão com um reajuste, que ainda está sendo avaliado pela Comissão Organizadora.
Lembrando que o valor garante os materiais e a alimentação (café, almoço e janta) durante os 9 dias de congresso.



Estamos ansiosamente aguardando a presença de tod@s aqui em Cruz das Almas pra fazer um lindo CONEA!

HáBraços!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

"Violações de direitos humanos no Quilombo Rio dos Macacos são denunciadas aos Organismos Internacionais"


Com as denúncias, a expectativa é que a ONU, OIT e OEA pressionem o Estado brasileiro a reconhecer o território do Quilombo Rio dos Macacos e suspender reintegração de posse marcada para o dia 01 de agosto

24/07/2012


Entidades de defesa de direitos humanos apresentaram, nesta terça-feira (24), às Organizações das Nações Unidas (ONU), à Organização Internacional do Trabalho (OIT) e à Organização dos Estados Americanos (OEA) documento que aponta e denuncia diversas violações de direitos humanos cometidas pela Marinha do Brasil contra a Comunidade Quilombola Rio dos Macacos, na Bahia.
O Quilombo Rio dos Macacos, localizado no bairro de São Tomé de Paripe, no limite da cidade de Simões Filho e Salvador, é formado por 70 famílias que vivem tradicionalmente no local há mais 150 anos. A área tornou-se palco de uma disputa judicial e territorial a partir da década de 60, com a doação das terras pela Prefeitura de Salvador à Marinha do Brasil. Atualmente, o território é alvo de uma ação reivindicatória proposta pela Procuradoria da União, na Bahia, que pediu a desocupação do local para atender as necessidades futuras da Marinha.

No início do ano, o conflito se intensificou e assumiu ampla repercussão nacional e internacional por envolver, de um lado, a resistência das famílias para permanecerem em seu território, e do outro, graves violações de direitos em suas dimensões políticas, sociais, culturais, econômicas, ambientais e históricas, todas protagonizadas pelo Estado brasileiro.

Entretanto, a resistência das famílias vem garantindo passos importantes na luta pela permanência em seu território. No último dia 17, a Defensoria Pública da União na Bahia (DPU/BA) entrou com um pedido de suspensão do processo que ordena a retirada das famílias da área. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também deve enviar à Brasília, nesta semana, o Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) que reconhece a região como quilombo, para publicação em Diário Oficial da União (DOU) e assinatura da presidenta Dilma Rousseff.
As famílias quilombolas e entidades de Direitos Humanos acreditam que a entrega do dossiê aos organismos internacionais fortalecerá a luta pelo reconhecimento do território da comunidade. A expectativa é que após as denúncias, os organismos pressionem os governos federal e estadual (BA) e o Poder Judiciário a reconhecerem o território do Quilombo Rio dos Macacos e suspender a reintegração de posse marcada para o dia 01 de agosto.

O documento apresentado contém 17 páginas que trazem um conjunto de informações sobre a história do quilombo, a luta na esfera judicial e diversos relatos dos moradores e moradoras sobre o cotidiano de ameaças e atos de violência praticados por militares da Marinha. O documento reivindica também o cumprimento de um conjunto de direitos básicos e fundamentais que, em consequência do conflito, não são garantidos à comunidade, como acesso à escola, postos médicos, à água potável, saneamento, energia elétrica, moradia digna, liberdade de associação, direito de ir e vir.
Na ONU, o documento será encaminhado em caráter de urgência ao Alto Comissariado para os Direitos Humanos; para a Relatoria Especial sobre moradia adequada; o Grupo de Trabalho sobre pessoas de ascendência africana; a Relatoria Especial em matéria de direitos culturais; Relatoria Especial sobre os direitos à liberdade de reunião pacífica e de associação; para a Perita Independente sobre as questões das minorias; Relatoria Especial sobre formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata; Relatoria Especial sobre o direito humano à água potável e ao saneamento e para a Relatoria da Defensores de Direitos Humanos.

Assinam o documento a Associação Quilombola do Rio dos Macacos; a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados/as Federais; a Associação dos/as Advogados/as dos/as Trabalhadores/as Rurais (AATR); Centro de Assessoria Jurídica Popular Mariana Crioula; Centro de Referência em Direitos Humanos (UFPB); Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN\BA); Dignitatis - Assessoria Técnica Popular, Quilombo Xis - Ação Cultural Comunitária; MPP - Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais; Articulação em Políticas Públicas do Estado da Bahia; Plataforma DHESCA Brasil, Justiça Global e Terra de Direitos.

Fonte: http://terradedireitos.org.br/biblioteca/violacoes-de-direitos-humanos-no-quilombo-rio-dos-macacos-sao-denunciadas-aos-organismos-internacionais/

"25 de julho é dia de lutar e comemorar a resistência da Mulher Negra ao racismo e sexismo!"

 O Dia da Mulher Negra foi instituído no 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe, que teve representação de mulheres negras de mais de 70 países, na República Dominicana, em 1992. O último dia do evento, 25 de julho, foi marcado como o “Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe”.
A data se tornou um marco internacional da luta e da resistência das mulheres negras, com o objetivo de tornar visível o racismo, a discriminação, o preconceito, a pobreza e os demais problemas que herdaram de uma sociedade estruturada no capitalismo, que tem como pilares o patriarcado (sistema de poder dos homens sobre as mulheres) e o racismo (a dominação dos brancos sobre os negros). É por meio dessa data que homenageamos e também refletimos sobre os problemas que as mulheres negras enfrentam durante sua vida, todos os dias.
As mulheres negras na formação do Brasil
A sociedade brasileira foi marcada pelo modo de produção escravista colonial, onde a mão-de-obra era de escravos trazidos da África. A chegada das mulheres africanas marcou a formação social brasileira, pois elas trouxeram tradições ancestrais que influenciaram a língua, os costumes, a alimentação, a medicina e a arte, além de introduzirem métodos agrícolas, vários produtos e valores coletivos no Brasil. Este novo país impôs papéis sociais para essas mulheres negras que passaram a ser brasileiras. As mulheres negras foram escravizadas e exploradas pelos senhores, mas pelo fato de serem mulheres, também foram exploradas sexualmente, foram usadas como prostitutas, também cumpriram com o papel de alimentar gerações de crianças brancas, sendo, por diversas vezes, forçadas a abandonar seus próprios filh os. Esses são alguns fatos que demonstram a situação desumana da mulher negra desde sua chegada no Brasil, que têm reflexos até os dias de hoje.
As mulheres negras compõem uma boa parte da população brasileira, 44% das mulheres são negras. Entre as mulheres negras e brancas existem muitas diferenças. As mulheres negras possuem menos anos de estudos que as mulheres brancas e recebem um salário cerca de 50% menor. 90,23% da população negra economicamente ativa está no emprego doméstico, enquanto na população branca este percentual é de apenas 6,1%. A maioria das mulheres negras chefes de família (60%), isto é, sem companheiro para contribuir com a renda, tem rendimento de até um salário mínimo. A morte materna é mais freqüente entre as mulheres negras do que entre as mulheres brancas, em razão de sofrerem mais com hipertensão e diabetes, além do mal-tratamento médico. As mulheres negras são mais violentadas que as m ulheres brancas. Mulheres negras, entre 16 e 24 anos, têm três vezes mais probabilidade de serem estupradas que as mulheres brancas.
Apesar de enfrentarem esses problemas, as mulheres negras também foram lideranças militares e políticas de quilombolos e revoltas, tais como Aqualtune, Dandara, Filipa, Luísa Mahim, entre tantas outras que ousaram lutar contra o regime de escravidão. Hoje as mulheres negras continuam lutando contra todas as formas de exploração e opressão, são mulheres guerreiras, que vivem nas periferias urbanas e batalham todos os dias pela vida! São exemplo e inspiração de força e resistência para aqueles/as que sonham com a Revolução Brasileira!
Por isso, na semana do dia 25 de julho, o Levante Popular da Juventude realizará ações em diversos estados do Brasil, com o objetivo de avançarmos na luta, na formação e na organização sobre essa questão central na construção do Projeto Popular: as mulheres negras!

“Mulher guerreira da periferia
Luta todo dia contra a opressão
Vem mulher, com lenço no rosto
Conquistar o mundo, com a gente também”

Fonte: http://levante.org.br/25-de-julho-e-dia-de-lutar-e-comemorar-a-resistencia-da-mulher-negra-ao-racismo-e-sexismo/#more-1105